GEG Brasília Inverno 2017 - Sobre navegar e se inspirar...
Um dia comum e um convite tentador: Bora aprender juntos? Mas oras pois, como não, claro que sim!!! Bora lá!!! Massssss peraí: será?
Todo dia, a toda hora a vida nos presenteia com oportunidades únicas de crescimento. São chances de nos jogarmos de onde ainda não pulamos, de trilhar caminhos antigos de forma nova, de repensar aprendizados e achar caixinhas para encaixar algo novo - são sempre chances únicas de encarar algo novo, em tese, desconhecido. Eu olhei o convite da inspiradora Clarissa Bezerra com olhos muito alegres, mas com um pézinho atrás temendo pelo tempo que "não tinha", pelo medo de me frustrar, pela ansiedade de estar novamente na posição de aluna... consolou no coração o fato de ser sempre uma honra e garantia de diversão e toneladas de aprendizado trilhar ao lado dela e fez muito mais sentido pensar que seria construção conjunta, desafiadora, útil, embasbacante e companheira - e essa trilha foi tudo isso aí... e muito mais!!!
Para além de AVAs, APAs, drops, compartilhamentos, docs, vídeos, PPTs, salas de aula virtuais, tarefas várias e etc etc e tal, participar do GEG Brasília Inverno foi literalmente uma jornada em alto mar - e pense numas ondas grandes no caminho!!! É um mar de possibilidades, é uma infinidade de rotas que se abrem, é estar no controle ao mesmo tempo em que se está à mercê, é estar maravilhada pela paisagem, é ser apenas uma gota (junto com outras gotas) no oceano.
Mas é também aquela coisa: estar no meio daquela imensidão de coisas novas (... e eu que me achava até que sabidinha no Classroom por já ter trabalhado com a ferramenta!) me fez realmente pensar e entender o que significa dizer que quanto mais a gente aprende, mais descobrimos que não sabemos quase nada (e isso é bom, é muito bom!). Não digo que não sabia nada - sabia umas coisinhas sim, coisas que uso no meu dia a dia, que usei com turmas ano passado e no anterior, que aprendi fazendo, mas eu não sabia, melhor, não lembrava, que as jornadas de aprendizado dão tanto banho na gente e podem parecer tão encantadoras quanto assustadoras!
Foram muitas coisas muitas nessa jornada: tiver que lidar com minha ansiedade, tive que me organizar, tive que exercitar humildade e paciência e tive que queimar muito neurônio e reorganizar caixinhas de saber pra acomodar novas informações e experiências. Aprendi muito: a Clarissa, pra variar, foi brilhante ao nos conduzir pelo caminho e os colegas - Ah os colegas!!! - deram um show de sabedoria, suporte, doçura e inspiração. Além de afinar bastante minhas habilidades como educadora e estar com a cabeça fervilhando de ideias e com muitas notas e planos e sonhos do que vou fazer com meus estudantes, pude repensar como é que funciona essa coisa de aprender. Estando aluna olhei o processo com outros olhos, estando colega percebi coisas simples e complexas que fazem o aprendizado ter mais sentido e estando só eu e meu computador ou celular tive que lidar com barreiras e desafios pessoais e manter o ânimo!
E o melhor disso tudo é que não para por aí (ainda mais pra gente curiosa como eu!)! Encerrar essa etapa da jornada me faz querer continuar o caminho e trilhar mais e mais e com tantas outras pessoas quantas forem possíveis... e a infinidade de possibilidades que advêm disso me encantam e nutrem minha paixão pela profissão e pelo processo de ensinar e aprender.
Foi uma viagem e tanto! Agradeço à capitã Clarissa e aos amigxs marujxs pela jornada.
E fica a pergunta: e aí, quando é a próxima?! Já sei boiar! ;)
Para além de AVAs, APAs, drops, compartilhamentos, docs, vídeos, PPTs, salas de aula virtuais, tarefas várias e etc etc e tal, participar do GEG Brasília Inverno foi literalmente uma jornada em alto mar - e pense numas ondas grandes no caminho!!! É um mar de possibilidades, é uma infinidade de rotas que se abrem, é estar no controle ao mesmo tempo em que se está à mercê, é estar maravilhada pela paisagem, é ser apenas uma gota (junto com outras gotas) no oceano.
“’Stamos
em pleno mar… Doudo no espaço
Brinca
o luar – dourada borboleta;
E
as vagas após ele correm… cansam
Como
turba de infantes inquieta.
‘Stamos
em pleno mar… Do firmamento
Os
astros saltam como espumas de ouro…
O
mar em troca acende as ardentias,
–
Constelações do líquido tesouro…
‘Stamos
em pleno mar… Dois infinitos
Ali
se estreitam num abraço insano,
Azuis,
dourados, plácidos, sublimes…
Qual
dos dous é o céu? qual o oceano?…
‘Stamos
em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao
quente arfar das virações marinhas,
Veleiro
brigue corre à flor dos mares,
Como
roçam na vaga as andorinhas…"
Camões
- O Navio Negreiro
Mas é também aquela coisa: estar no meio daquela imensidão de coisas novas (... e eu que me achava até que sabidinha no Classroom por já ter trabalhado com a ferramenta!) me fez realmente pensar e entender o que significa dizer que quanto mais a gente aprende, mais descobrimos que não sabemos quase nada (e isso é bom, é muito bom!). Não digo que não sabia nada - sabia umas coisinhas sim, coisas que uso no meu dia a dia, que usei com turmas ano passado e no anterior, que aprendi fazendo, mas eu não sabia, melhor, não lembrava, que as jornadas de aprendizado dão tanto banho na gente e podem parecer tão encantadoras quanto assustadoras!
Foram muitas coisas muitas nessa jornada: tiver que lidar com minha ansiedade, tive que me organizar, tive que exercitar humildade e paciência e tive que queimar muito neurônio e reorganizar caixinhas de saber pra acomodar novas informações e experiências. Aprendi muito: a Clarissa, pra variar, foi brilhante ao nos conduzir pelo caminho e os colegas - Ah os colegas!!! - deram um show de sabedoria, suporte, doçura e inspiração. Além de afinar bastante minhas habilidades como educadora e estar com a cabeça fervilhando de ideias e com muitas notas e planos e sonhos do que vou fazer com meus estudantes, pude repensar como é que funciona essa coisa de aprender. Estando aluna olhei o processo com outros olhos, estando colega percebi coisas simples e complexas que fazem o aprendizado ter mais sentido e estando só eu e meu computador ou celular tive que lidar com barreiras e desafios pessoais e manter o ânimo!
E o melhor disso tudo é que não para por aí (ainda mais pra gente curiosa como eu!)! Encerrar essa etapa da jornada me faz querer continuar o caminho e trilhar mais e mais e com tantas outras pessoas quantas forem possíveis... e a infinidade de possibilidades que advêm disso me encantam e nutrem minha paixão pela profissão e pelo processo de ensinar e aprender.
Foi uma viagem e tanto! Agradeço à capitã Clarissa e aos amigxs marujxs pela jornada.
E fica a pergunta: e aí, quando é a próxima?! Já sei boiar! ;)
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